Ajudar a solucionar os conflitos emocionais e disputas de sentimento que chegam ao Judiciário é o intuito do projeto piloto "Aplicação das Constelações Familiares no Judiciário Paraense", que será implantado na 2ª e 4ª Varas de Família da Capital.

As primeiras ações foram definidas na última quarta-feira, 25, durante reunião entre o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Soluções de Conflitos – Nupemec, juízes e consteladores envolvidos no projeto.

De acordo com a coordenadora do Nupemec, desembargadora Dahil Paraense, a Constelação Familiar é um método inovador que revela o que está por traz do conflito, possibilitando a real percepção do problema. Segundo a magistrada, a ferramenta irá auxiliar os juízes nas suas decisões.

A previsão é que o projeto piloto se inicie em 8 de agosto deste ano. Para aplicar a metodologia, cinco servidores de cada Vara serão capacitados pela doutoranda em Constelação Familiar pela Universidade de Lisboa, Carmem Sisnando, que também é servidora do TJPA. A expectativa é estender a metodologia para as demais Varas de Família.

Participaram da reunião as consteladoras Carmem Sisnando, Iná Pinheiro Mendes, as magistradas Margüi Bitencourt e Elaine Figueiredo, respectivamente, juízas da 2ª e 4ª Vara de Família, além da Juíza Auxiliar da Corregedoria do Interior e membro do Nupemec, Mônica Maciel.